Do ringue ao grande ecrã: a história de vida de Sara Montoya
- Letras Nómadas

- 20 de mar. de 2024
- 2 min de leitura
Notícia no El Diário

| Capa da reportagem do El Diário, fotografia da autoria de José Luis Cuendia |
Partilhamos a reportagem de Pilar Campo no El Diário, sobre a vida de Sara Montoya, pugilista gitana, agora estreante enquanto atriz de cinema no filme "Golpe a Golpe", que narra a sua própria história de superação. Sara Montoya é uma mulher cigana que quebrou barreiras no mundo do boxe. Desde que viu o seu irmão Manu tornar-se pugilista, decidiu seguir os seus passos, desafiando expetativas quanto ao seu género e quanto à sua etnia. O filme, dirigido por Emilio Ruiz Barrachina, retrata a sua jornada de determinação e paixão pelo boxe, tradicionalmente dominado por homens. Filmado em Avilés, Oviedo, Grado e Salas, na região das Astúrias, onde Sara nasceu e onde trabalha como treinadora de boxe, o filme conta com a participação da sua própria família no elenco. Reconhecido pelo Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales (ICAA) pela promoção da igualdade de género, "Golpe a Golpe" destaca a história inspiradora de Sara como um exemplo de superação. Sara Montoya, agora também treinadora de boxe, espera que a sua história e a crescente presença de mulheres no boxe - como a pugilista espanhola Laura Fuertes, que se qualificou para os Jogos Olímpicos de Pais 2024 - inspirem outras mulheres a perseguirem os seus sonhos, desafiando estereótipos e barreiras. A sua história é um testemunho de coragem, determinação e preserverança, demonstrando que é possível superar obstáculos e alcançar a igualdade, até mesmo num ambiente tradicionalmente dominado por homens e marcado por preconceitos étnico-raciais. «(...) Emilio Ruiz se sintió cautivado por la forma de expresarse de Sara, a la que vio por primera vez en un informativo de televisión con motivo de una reunión de la Asociación de Mujeres Profesionales del Deporte. Le gustó mucho “lo que dijo y cómo lo dijo”, asegura, y fue tan buena su impresión que no dudó en contactar con ella. Le propuso contar para el cine su trayectoria vital y profesional.
Ella aceptó la propuesta porque, según ella misma reconoce, es la forma de demostrar que “a pesar de ser mujer y gitana nosotras también podemos seguir adelante y estar en cualquier lado: estudiar, trabajar y hacer lo mismo que las demás mujeres”. (...)»
Assista ao trailer do filme:






