Carnaval e apropriação cultural
- Letras Nómadas

- 14 de fev. de 2024
- 1 min de leitura
Atualizado: 15 de fev. de 2024
Artigo de Célia Fernanda Lima no Portal Lunetas

| Capa do artigo de Célia Fernanda Lima no Portal Lunetas |
Divulgamos o artigo de Célia Fernanda Lima, no Portal Lunetas, onde a autora reflete acerca das nuances de apropriação cultural durante o Carnaval. Desmisitifca os preconceitos que estão por trás da escolha de fantasias que imitam a cultura cigana, afro ou de povos originários, apresentando alternativas às mesmas, para que o Carnaval possa ser uma celebração verdadeiramente enriquecedora, respeitosa e inclusiva.
«Durante o carnaval, é comum ver pelas ruas adereços e roupas próprias de alguma etnia ou cultura. Mas, antes de vestir as crianças de indígena, cigano ou baiana, por exemplo, é importante entender o conceito de apropriação cultural e por que essas comunidades consideram algumas fantasias desrespeitosas.
Segundo Rodney William, antropólogo e escritor negro candomblecista, a apropriação ocorre quando “alguém do grupo dominante adota objetos ou hábitos de uma cultura subalternizada e, além de não reconhecer a origem, esvazia o sentido daquele objeto ou manifestação cultural”.
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“Temos nossa etnia, nossa dança, nossa música. É um desrespeito achar que podem sair vestindo qualquer coisa e aproveitar o momento de festa e alegria para fazer insinuações maldosas do nosso povo cigano. Somos seres humanos e o que pedimos para as pessoas é respeito”, disse Rogério Ribeiro, presidente do Instituto Cigano do Brasil, em entrevista ao G1. No Brasil, são cerca de 500 mil pessoas vivendo em mais de 300 acampamentos ciganos, segundo estimativa do IBGE.(...)»
Leia o artigo na íntegra: https://lunetas.com.br/apropriacao-cultural-e-as-fantasias-das-criancas-no-carnaval/






